O QUE ESPERAR EM ALAGOA GRANDE?
“Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem” |
O município de Alagoa Grande antes era parte integrante do município de Areia até meados do século XIX. Foi emancipada politicamente em 21 de outubro de 1864 e em 27 de março de 1908, Alagoa Grande foi elevada à categoria de cidade, e hoje, possui cerca de 30 mil habitantes.
No século XIX, a agricultura era baseada na cana-de- açúcar que utilizava intensivamente a mão-de- obra escrava. O centro da cidade abriga alguns casarões que refletem o momento de grandeza econômica do município. Alguns deles com linhas neoclássicas, que lembram as fachadas das cidades italianas do século XX.
Na zona rural, se localiza a comunidade Caiana dos Crioulos, uma comunidade quilombola reconhecida, desde maio de 2005, pela Fundação Cultural Palmares. Ela reforça a importância do povo negro na constituição histórica e cultural da cidade. Alagoa Grane fica a uma distância 103 km de João Pessoa.
“Portal da Cidade” |
ATRATIVOS
Caiana dos Crioulos está a 14 quilômetros do Centro de Alagoa Grande, é uma comunidade quilombola reconhecida desde 2005 pela Fundação cultural Palmares (órgão federal que dá reconhecimento às comunidades quilombolas no país).
Informações e agendamentos: 83 9.9128.4205
Facebook: @vivenciandocaianadoscrioulo
Casa das Bonecas – A loja oferece bonecas articuladas e antialérgicas de tamanhos e modelos variados. Todo o processo de produção das peças é artesanal e envolve trabalhadoras da região que aprenderam a arte de fazer bonecas únicas. As peças de pano encantam os turistas pela qualidade dos detalhes da roupa e dos acessórios e muitos adultos se emocionam em visualizar as bonecas por lembrar a infância. Além das bonecas africanas, bailarinas, temáticas natalinas ou nordestinas, há pesos de porta e porta papel higiênico. A casa das bonecas recebe encomendas de todo o país.
O espaço é um atrativo turístico onde o visitante acompanha o processo de fabricação das bonecas, é recepcionado pelo artista Isaías Vicente que interpreta fielmente o cantor paraibano e alagoagrandense Jackson do Pandeiro e ainda é surpreendido com um lanche com comidas regionais e brindes.
Endereço: Rua Doutor Francisco Montenegro, 498. Centro.
Contato: (83) 9.9173-0334 / 9. 9611-5514
Horário de funcionamento: das 7h30 às 11h30 e das 13h às 71h de segunda a sexta e aos sábados das 8h às 12h.
Engenho Volúpia – O ponto turístico oferece uma experiência diferente ao turista. Ele visualiza todo processo de fabricação da cachaça, desde a moenda, quando retira o caldo da cana de açúcar até o engarrafamento. Conhece os vários tipos de cachaça, da tradicional à envelhecida em barris de carvalho ou freijó.
O engenho chega a produzir cerca de 150 mil litros por ano de cachaça e 6 mil litros de etanol, que são usados no próprio engenho. No depósito, são armazenados quase 30 mil litros de cachaça em barris de freijó, madeira brasileira do Pará, que não altera a coloração nem o sabor da cachaça.
Local: Engenho Lagoa Verde ou engenho da volúpia.
Horário de funcionamento: de terça à sexta das 8h às 16h. Sábados da 8h às 11h (visitação gratuita. (83) 9982-0407. Recebe grupos turista e pedagógicos.
Horário de funcionamento: das 7h30 às 11h30 e das 13h às 71h de segunda a sexta e aos sábados das 8h às 12h.
Memorial Jackson do Pandeiro – Existe desde 2008 e abriga recortes de jornais da época do auge da carreira nos anos 1960, instrumentos, roupas dele e das esposas, como: colares, sapatos e 35 Lps do total de 137 discos gravados. Jackson escreveu 416 músicas. José Gomes Filho (nome original) era interprete, compositor e instrumentistas coroado como Rei do Ritmo.
Jackson nasceu em 1919 e morreu em 1982, aos 62 anos de idade. Os restos mortais do artista estão depositados em uma urna na entrada do Memorial.
Endereço: Rua Apolônio Lenaide s/n | (83) 99114-5506 (Marcelo).
Horário de funcionamento: das 8h às 17h, todos os dias incluindo feriados.

O museu guarda pertences pessoais, roupas, recortes de jornais noticiando o fato, utensílios domésticos e fotografias. O museu faz parte do projeto de valorização cultural e turístico da cidade com base na história.
Rua Olinda, 624 – centro. (83) 99330-1794 | Horário: funciona todos os dias das 8h às 17h.
CULTURA
O município possui uma riqueza artística e cultural vasta, além de um grande potencial turístico, tanto no turismo histórico quanto no ecológico. O clima é quente durante o período de verão mas tem meses com temperaturas amenas de julho a setembro. Alagoa Grande faz parte da Rota Cultural Caminhos do Frio, evento que enaltece a cultura, o artesanato, a gastronomia e os pontos turísticos da cidade.
A cidade tem bons restaurantes e pousadas, além de pontos altos onde o turista pode visualizar o pôr e nascer do sol, além de riquezas históricas que marcaram a cultura do povo.
Fonte: Destino Brejo
http://brejoparaibano.com.br