
O diretor da Escola José Ferreira de Paiva, de Canafístula, Distrito de Alagoa Grande, José Edivaldo dos Santos Almeida, foi exonerado do cargo por suspeita de desvio de dinheiro do Conselho Municipal de Educação da Escola. Os cheques da instituição estavam sendo trocados em depósitos de bebidas e em supermercados por dinheiro vivo.
Segundo relatos, José Edivaldo, conhecido como Zuza, utilizava o dinheiro para consumir bebidas alcoólicas em bares com os amigos. José Edivaldo é irmão do atual presidente da Câmara, vereador Marcelo de Canafístula (PTC), e ocupava o cargo por indicação política do parlamentar.
Os recursos só podem ser utilizados para a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica.
Em um áudio que vazou em grupos de WhatsApp, Zuza confessa que houve gastos exorbitantes, e faz referência a uma conta do Conselho com saldo de R$ 8 mil. No trecho, o ex-diretor afirma que iria repôr o dinheiro retirado, dando por entender que utilizou o dinheiro para práticas próprias.
Os cheques estavam retornando dos locais que eram passados por estarem sem fundo, ou seja, sem saldo bancário, isso é possível identificar no áudio, momento que Zuza diz; “os cheques que voltaram foi coberto”.
Em outro trecho, Zuza tenta jogar a responsabilidade para os membros do Conselho, convocando uma reunião.
O presidente da Câmara de Alagoa Grande, Marcelo de Canafístula, tenta “abafar” o escândalo envolvendo o irmão, inclusive revendendo bens materiais para repôr o dinheiro na conta do Conselho.
O CANAL DO POVO manteve contato com o vereador Marcelo de Canafístula, mas ele disse que não se pronunciaria, se limitou a afirmar que "não é minha voz nos áudios, cada um deverá responder por seus atos".
Ouça nos links os áudios citados:
Ouça nos links os áudios citados:
https://soundcloud.com/user-749859178/audio2
www.canaldopovo.com
Macho, é o seguinte, pelo que consegui entender, quando ele diz 8 mil ele se refere ao número da conta, ele não confessa que gastou 8 mil no primeiro áudio. Mas o som ao fundo o torna suspeito, ao que me parece, trata-se de um bar, posso estar enganado. Se ele desviou mesmo, ele que pague por seus atos. Mas tem que haver uma investigação bem profunda, já que para algumas compras governamentais a depender do valor não se torna necessário o uso de licitação (vide lei 8666 de 1993).
ResponderExcluir