O Nordeste se tornou o maior celeiro de ministros anunciados até aqui para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dos 23 nomes confirmados, sete são da região, com destaque para pastas importantes, como Educação, Desenvolvimento Sociais, Justiça e Defesa.
Já estão certos no governo a partir de 2023 ministros nordestinos nas seguinte pastas:
- Justiça – Flávio Dino (PSB), ex-juiz, ex-governador do Maranhão e senador eleito pelo estado;
- Defesa – José Múcio Monteiro (sem partido), pernambucano e ex-ministro do TCU (Tribunal de Contas da União);
- Casa Civil – Rui Costa (PT), governador em fim de mandato da Bahia;
- Cultura – Margareth Menezes (sem partido), cantora baiana;
- Educação – Camilo Santana (PT), ex-governador e senador eleito do Ceará;
- Desenvolvimento Social – Wellington Dias (PT), ex-governador e senador eleito pelo Piauí;
- Ciência e Tecnologia – Luciana Santos (PCdoB), vice-governadora em fim de mandato de Pernambuco;
- Secretaria-Geral da Presidência – Márcio Macedo (PT), deputado federal por Sergipe.
Governo Bolsonaro iniciou sem nordestinos. As indicações são um forte contraste com o primeiro ministério de Jair Bolsonaro, que começou o governo em 2019 sem um nome sequer da região — mas que tinha até um colombiano, o ex-ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez.
Ao longo do governo Bolsonaro, alguns poucos nomes acabaram sendo indicados para o primeiro escalão, como João Roma (BA), Gilson Machado (PE) e Rogério Marinho (RN), que lideraram as pastas de Cidadania, Turismo e Desenvolvimento Regional, respectivamente.