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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

SESSÃO ESPECIAL: Câmara de Alagoa Grande homenageia Margaria Maria Alves. Veja imagens

A Câmara de Vereadores de Alagoa Grande realizou na noite desta quinta-feira (10), uma Sessão Especial em homenagem a líder sindical Margarida Maria Alves. A propositura foi do Vereador Aquilles de Tatá.

Vários convidados usaram da palavra para homenagear e contar um pouco da história de luta da mulher que presidiu por 12 anos o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, e que é lembrada todos os anos com a Marcha das Margaridas, uma das maiores mobilizações políticas de mulheres em toda a América Latina.

Estiveram presentes na Sessão Especial os Vereadores Adriano de Ferreirinha (Presidente da Casa), Clemilson Rodrigues, Marcos de Zumbi, Ronaldo Marques, Luiz Lucindo, Marilene Coutinho, Jailton de Zumbi, Cláudio Lúcio, Duca Chaves, Marcelo de Manoelzinho e Aquilles de Tatá (autor da homenagem).

Foram convidados para o Plenário da Casa o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Beto do Sindicato, o Presidente da FETAG Liberalino, professo e historiado José Avelar, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juarez Távora Geraldo Araújo, a repentista Maria Soledade, a Presidente dos Movimentos das Mulheres na Paraíba Dona Nilza e o Vice-Prefeito de Alagoa Grande Neto Carneiro.   

Margarida Maria Alves

Margarida Alves foi uma dirigente sindical à frente de seu tempo que rompeu com os padrões tradicionais de poder ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, no Estado da Paraíba. Assassinada brutalmente por usineiros da Paraíba em 12 de Agosto de 1983, Margarida Alves tem em sua trajetória a luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária.

Meses antes de sua morte, no feriado de 1º de maio de 1983, Margarida disse uma frase que ficou marcada pelo caráter quase premonitório: "entendo que é melhor morrer na luta que morrer de fome", afirmou em discurso. 

A morte teve claras motivações políticas. Durante toda a vida como militante, ela conviveu com ameaças, mas nunca desistiu. Margarida foi abordada na porta de sua casa, em Alagoa Grande, e alvejada na frente do marido e do único filho.


































 

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