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domingo, 14 de abril de 2024

Governo Lula não retomou nenhuma das 3.700 obras de educação paradas

Após quase um ano do anúncio de um plano para destravar obras de educação básica paradas em todo o país, o governo Lula ainda não retomou nenhuma das 3.783 construções. O Ministério da Educação, sob Camilo Santana, não conseguiu fechar termos de compromisso com prefeituras para permitir a retomada.

Prioridade Governamental e Atrasos:

A promessa de reiniciar obras paradas, especialmente creches, é uma prioridade destacada pelo presidente, mas até o momento o MEC não iniciou nenhuma obra com recursos federais. O FNDE atribui a demora a etapas burocráticas e à agilidade dos municípios, indicando que apenas 1% dos projetos estão prontos para assinatura do novo termo com o governo federal.

Distribuição Geográfica e Tipologia das Obras:

As obras paradas, distribuídas em 1.664 municípios, concentram-se principalmente nas regiões Norte e Nordeste, com metade delas nos estados do Maranhão, Pará, Bahia e Ceará. A maioria das construções são de escolas, mas incluem também creches, quadras e reformas, beneficiando potencialmente 741 mil alunos.

Impacto na Educação Infantil:

A construção de creches é um dos maiores desafios do país, com cerca de 2,3 milhões de crianças até 3 anos fora de creches por dificuldade de acesso. Do total de obras paralisadas, 35% são relacionadas à educação infantil.

Desafios e Avaliações:

A lentidão no processo tem gerado pressões sobre o ministro da Educação e a presidente do FNDE. Com a nova regra de reajuste de contratos, estima-se que a retomada de todas as obras custe R$ 3,9 bilhões, sendo que o FNDE já desembolsou R$ 2,3 bilhões. A maioria das obras foi iniciada entre 2007 e 2014, durante os governos petistas, e a repactuação enfrenta desafios burocráticos.


Com FolhaPress

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