O prefeito de Alagoa Grande, Neto Carneiro, iniciou a sua gestão tomando decisões unilaterais, isoladas. As primeiras ações do novo gestor fizeram surgir uma onda de incertezas na cidade, causando alvoroço e revolta. Os erros praticados por Neto são considerados grotescos, falhas cometidas por um jovem político inexperiente, sem o perfil administrativo.
O primeiro ato do prefeito Neto foi de fechar as portas do Mercado Público recém inaugurado. O prédio foi reconstruído pelo ex-prefeito Sobrinho e entregue aos feirantes antes de encerrar o seu mandato. A equipe de Neto, sem qualquer sintonia com o gestor, havia divulgado inicialmente que o local foi interditado por uma decisão judicial, mas horas depois, o próprio prefeito alegou que o fechamento ocorreu por falta de documentos que viabilizassem o funcionamento do espaço.
A segunda medida de Neto como prefeito foi de publicar um decreto anulando a doação de posse dos terrenos que ficam localizados no Distrito de Canafístula. As doações foram realizadas pelo ex-prefeito Sobrinho, com a autorização da Câmara Municipal. O Poder Legislativo havia aprovado um projeto de lei autorizando a doação dos terrenos.
Pessoas sem moradias próprias que receberam um terreno estão aflitas e preocupadas com o futuro. “Nunca imaginei que Neto agiria assim, desta forma, sem pensar no próximo”, disse uma beneficiária que preferiu não se identificar.
Os vereadores que compõem o Poder Legislativo de Alagoa Grande ainda não se manifestaram sobre as medidas do novo prefeito. As sessões estão previstas para iniciarem no mês de fevereiro e todas as decisões do novo gestor serão analisadas pelos vereadores.
Por Manchete PB