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domingo, 19 de outubro de 2025

Filho de Margarida Maria Alves clama por justiça outra vez, agora pela morte do seu filho Afonso

A família de Afonso Henrique, neto da líder sindical Margarida Maria Alves, pede justiça após seu assassinato em João Pessoa, ocorrido após um desentendimento que resultou em troca de tiros em frente a um bar no bairro do Geisel. O pai de Afonso, Arimateia Alves, declarou que a família busca respostas sobre a motivação do crime e pede que a polícia identifique todos os envolvidos, comparando a tragédia ao assassinato da sua mãe, Margarida, em 1983. 

A família busca respostas: 
O pai de Afonso, Arimateia Alves, expressou que a família precisa de respostas sobre a causa da briga e quem foram todos os envolvidos nos disparos que levaram à morte de Afonso. 

Polícia investiga o caso: 
A Polícia Civil informou que as investigações estão em curso para esclarecer o crime, mas não puderam fornecer detalhes no momento. 

Contexto do assassinato de Margarida: 
A família ressalta a gravidade da perda ao relembrar o assassinato de Margarida Maria Alves, que aconteceu há décadas e também resultou em impunidade para os mandantes. 

Vítima e legado: 
Afonso Henrique, de 29 anos, trabalhava como garçom e deixou esposa e dois filhos pequenos. A morte dele, assim como a de sua avó, ressalta a persistência da violência e a dificuldade em se obter justiça em alguns casos. 

Afonso Alves foi enterrado na última quarta-feira (15) no cemitério do bairro do Cristo, em João Pessoa. O pai dele disse em entrevista que a morte do filho era a segunda trágica na vida dele, após a morte da mãe, Margarida Maria Alves.

“Essa é a segunda tragédia em minha vida, eu sou filho de Margarida Maria Alves, líder sindical de Alagoa Grande, vi minha mãe sendo assassinada, e hoje meu filho também assassinado”, disse.

O pai disse que após a morte de Afonso a família quer respostas do motivo da morte, e o que levou à troca de tiros no bar.

“A gente quer resposta, quer Justiça, independente do que foi feito lá e o que aconteceu. A gente não sabe, mas a terceira pessoa, ou quarta, que atirou no meu filho a polícia tem que descobrir quem foi. Se ele atirou, mas nada justifica uma outra pessoa atirar para matar, porque não atirou um, dois, três tiros para conter a ação”, ressaltou.




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