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Lena Guimarães, Gugu Liberato e Gabriel Diniz |
Ao longo do ano de 2019, artistas e personalidades paraibanas e nacionais deixaram saudades. Entre algumas das partidas estão a do cantor Gabriel Diniz, a jornalista Lena Guimarães, o bailarino José Enoch, a poetisa Lourdes Ramalho, o jornalista Ricardo Boechat e o apresentador Gugu Liberato. Relembre abaixo as homenagens.
O professor e advogado Carlos Romero morreu aos 95 anos em João Pessoa. Ele estava internado no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, com problemas de saúde. Romero foi membro da Academia Paraibana de Letras (APL) e colunista do Jornal CORREIO.
O poeta e compositor José Trovão de Melo Júnior, conhecido como Zé Trovão, morreu aos 64 anos. Ele estava internado no Hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa. O cantor era natural de Olinda (PE). A causa da morte não foi informada. Zé chegou a gravar seu quinto e último álbum, lançado ainda em 2018, intitulado “Esse – Caravelho Sou Eu”.
O presidente da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), jornalista e publicitário Helder Macedo, morreu no dia 3 de março. Vítima de câncer, Macedo estava internado há várias semanas no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande, após apresentar piora no estado de saúde. Ele estava afastado da presidência da FAP desde junho de 2018.
O locutor e apresentador da rádio Correio FM de Campina Grande, Henrique Jorge, morreu no mês de abril em um hospital particular da cidade. Ele estava internado para tratamento contra um tumor no intestino.
Henrique Jorge era natural de Fortaleza (CE) e estava na 98 FM Campina há mais de 30 anos, onde comandou todos os horários da programação em vários momentos e também foi diretor de Esportes e comentarista esportivo.
No dia 25 de maio, morreu ex-deputado estadual Langstein de Almeida, aos 82 anos de idade. O ex-parlamentar foi velado no prédio da Assembleia Legislativa da Paraíba, onde exerceu o mandato no início dos anos 1960. Em 1964 teve o mandato cassado pelo regime militar instalado no país. Langstein também foi advogado e ocupou um assento na Câmara Municipal de Campina Grande, sua terra natal.

O cantor e compositor Gabriel Diniz morreu, aos 28 anos, na queda de um avião de pequeno porte, na região da Praia do Saco, em Sergipe. Diniz se destacou no Carnaval desse ano com a música “Jenifer” e estava escalado para se apresentar em Campina Grande durante o Maior São João do Mundo. Em fevereiro deste ano, recebeu título de cidadão paraibano na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).
O velório do cantor aconteceu no Ginásio Ronaldão, em João Pessoa. Apesar de ter nascido no Mato Grosso do Sul, Gabriel Diniz cresceu na Paraíba. O velório foi aberto ao público, fãs, familiares e amigos.
O ex-prefeito de Cabedelo, José Régis, de 73 anos, morreu no Hospital Memorial São Francisco, em João Pessoa, após complicações em um procedimento cirúrgico. De acordo com a família, José Régis saiu de casa pela manhã de forma tranquila, acompanhado da mulher, Eneide Régis, para realizar uma angioplastia. Zé Régis, como era conhecido, foi prefeito eleito de Cabedelo por três mandados.
O médico Gilson Espínola Guedes morreu, aos 86 anos, em João Pessoa. Natural de Caiçara (PB), ele era referência em Hematologia na Paraíba e foi um dos fundadores da Casa da Criança com Câncer em João Pessoa.
Criada em 1997, a Casa da Criança com Câncer dá apoio a mães e pacientes que vêm de outras cidades buscar tratamento na capital paraibana. O espaço é mantido através de doações. O corpo de Gilson Espínola Guedes foi velado na Funerária São João Batista e enterrado no Cemitério Parque das Acácias.
O ex-reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e membro da Academia Paraibana de Letras (APL) Antônio de Sousa Sobrinho morreu aos 79 anos, em João Pessoa. Antônio estava internado no Hospital da Unimed, o qual informou a impressa de que o ex-reitor deu entrada no hospital com quadro de pneumonia.
O ex-prefeito da cidade de Santa Rita Severino Maroja morreu aos 81 anos. Ele governou o município, localizado na Grande João Pessoa, por três vezes, nas gestões 1983-1988, 1997-2000 e 2001-2004.
O conselheiro do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB), Marcos Antônio da Costa, morreu aos 66 anos, vítima de falência múltipla de órgãos. Ele estava internado em um hospital particular de João Pessoa. Marcos era natural de Itaporanga (PB), graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Exerceu a advocacia de 1979 a 1986 e atuou como advogado da Procuradoria-Geral do Estado da Paraíba.

Autora de uma extensa obra para o teatro, Lourdes Ramalho conquistou prêmios com os trabalhos, além de homenagens e indicações, dentro e fora do Brasil. A professora, poetisa, dramaturga e pesquisadora Maria de Lourdes Ramalho morreu em casa, aos 99 anos, em Campina Grande, vítima de uma parada respiratória. Embora nascida no Rio Grande do Norte, Lourdes era radicada na Paraíba.

A jornalista e colunista do Jornal CORREIO Lena Guimarães morreu aos 62 anos, em João Pessoa. Ela estava internada em um hospital particular e foi vítima de falência múltipla de órgãos, em decorrência de um câncer no pâncreas. O velório foi aberto ao público no Crematório Caminho da Paz, em Cabedelo.
Lena ocupou diversas funções no jornalismo paraibano. Foi repórter, redatora e chefe de reportagem do Jornal A União, além de editora dos cadernos de Cultura, Cidades, Economia e Política no CORREIO. Ela também ocupou o cargo de diretora de Jornalismo do Sistema Correio de Comunicação e de secretária de Comunicação do Estado, no governo José Maranhão (2009-2010). A jornalista foi ainda editora-geral do jornal O Momento e repórter regional da Folha de S. Paulo e do Jornal do Brasil.
O bailarino e professor José Enoch Ramos, pioneiro no ensino de balé na Paraíba, morreu no Hospital Napoleão Laureano, aos 88 anos. A causa da morte não foi divulgada. Natural de Rio Tinto, Enoch foi considerado o artista mais versátil da década de 1960 por muitos críticos internacionais, e ganhou a proporção de ser o paraibano com maior projeção que a dança do estado já teve.
O jornalista Heraldo Nóbrega, personalidade do jornalismo político paraibano, morreu em João Pessoa. Ele caiu do 16º andar do prédio onde morava, no bairro Tambauzinho. Heraldo sofria de depressão. Ele apresentava o programa de entrevistas Tribuna da Mídia, na TV Master. Heraldo atuou como editorialista do Jornal CORREIO, presidente do Jornal A União, editor-geral do hoje extinto Jornal O Norte e assessor do Ministério Público da Paraíba. Ele foi pioneiro no meio digital, tendo lançado a primeira coluna eletrônica do estado.
- Bibi Ferreira
A atriz, cantora e compositora Bibi Ferreira morreu aos 96 anos, no Rio de Janeiro. Bibi estava no apartamento onde morava, no Flamengo, zona sul do Rio. Segundo a filha da estrela Thina Ferreira, ela não estava doente, mas o coração já estava muito fraco em razão da idade. Em mais de 75 anos de carreira, Bibi se consagrou a grande dama do teatro brasileiro.

O jornalista Ricardo Boechat morreu, aos 66 anos, em um acidente aéreo. Um helicóptero caiu sobre um caminhão que trafegava na ligação do Rodoanel com a rodovia Anhanguera, em São Paulo. Boechat esteve presente nos principais veículos de comunicação, trabalhou nos jornais O Dia, O Globo, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil. Nos últimos anos trabalhava como âncora nas rádios BandNews FM, Band, e na televisão, comandando o Jornal da Band — principal telejornal da emissora.
Beth Carvalho morreu, aos 72 anos, no Rio de Janeiro, após quatro meses internada no hospital Pró-Cardíaco. A informação foi confirmada pelo empresário da artista, Afonso Carvalho. A causa da morte não foi divulgada.
O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu aos 77 anos. Amorim morreu em casa, no Rio de Janeiro, vítima de um infarto. jornalista construiu uma carreira que vai do jornalismo impresso ao televisivo. Atuou como correspondente internacional em Nova Iorque nas revistas Realidade e Veja. Na televisão, passou pela Extinta Manchete, pela Globo, Bandeirantes e TV Cultura.
O cantor e compositor João Gilberto, conhecido como pai da Bossa Nova, morreu aos 88 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada. João Gilberto é um ícone da música brasileira. No entanto, o artista não aparecia em público há anos devido à saúde debilitada.
O ator e diretor Jorge Fernando morreu aos 64 anos, no hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Ele foi levado para o hospital após ter sofrido um aneurisma. De acordo com o hospital, a causa da morte foi uma parada cardíaca em decorrência dessa complicação.

O apresentador Gugu Liberato, de 60 anos, morreu em Orlando, nos Estados Unidos. O comunicador da Record TV foi internado no hospital Orlando Health após sofrer uma queda em casa e bateu a cabeça.
Portal Correio